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PROJETO GOSTO DA AMAZÔNIA LEVA CHEFS AO LYCÉE MOLIÈRE

O projeto Gosto da Amazônia promoveu nesta terça-feira, 20, em parceria com o Lycée Moliére, uma manhã de bate-papo com alunos da instituição sobre gastronomia e sustentabilidade. O evento contou com a presença dos chefs Frédéric Monnier, Ricardo Lapeyre, Andressa Cabral e Ana Ribeiro, acompanhados do indigenista da OPAN Felipe Rossini e Sérgio Abdon, um dos coordenadores do projeto, que compartilharam experiências sobre a expedição à Amazônia da qual fizeram parte e a importância do projeto que traz o pirarucu de manejo ao Rio de Janeiro.

O Gosto da Amazônia, criado a partir da necessidade de abrir o mercado carioca para o pirarucu de manejo, tem como principal objetivo melhorar a qualidade de vida dos indígenas e das comunidades ribeirinhas que participam do manejo do peixe. Os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer o projeto e ouvir dos próprios chefs como foi a expedição às terras indígenas Paumari e comunidades ribeirinhas na Amazônia.  Além da palestra, os alunos também tiveram a oportunidade de provar o pirarucu e visitar uma exposição de 20  fotos montada no pátio da escola durante a semana.

Para o chef Frédéric Monnier, que também é concessionário da cantina escolar, o projeto tem um impacto profundo. “Através do nosso trabalho estamos fazendo um ecossistema funcionar”, disse.

Além do francês, o chef Ricardo Lapeyre compartilhou sua experiência. “Ações sustentáveis precisam envolver diretamente a participação humana, a conscientização de nossas ações podem gerar impacto. Esse projeto é prova disso”, comentou o chef que também é ex-aluno da escola.

Os alunos também tiveram a oportunidade de aprender sobre o manejo com o indigenista Felipe Rossini, da OPAN. Rossini explicou que grande parte do trabalho é o esforço coletivo para promover a proteção e vigilância do território que tem o objetivo de impedir a pesca predatória. “Hoje, abatem-se cotas anuais que precisam respeitar um conjunto de regras que garantem que o peixe tenha tempo de se reproduzir e não correr risco de desaparecer”, explica. E continua: “A sustentabilidade assegura a segurança alimentar, a sobrevivência e perpetuação dessas comunidades”, conclui.

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